Todo homem tem em si um profundo anseio por vida eterna. Em todos os lugares
vemos essa busca. A Ciência e a Medicina procuram por caminhos que permitam
estender a vida. Muitas pessoas cercam-se de idéias utópicas ou vivem em um
mundo imaginário de filmes, livros e sonhos. Todos têm medo da morte. Quando se
pensa nela, surge a temerosa pergunta: "O que virá depois?" O homem quer viver,
viver eternamente, ele tem medo de morrer. Constantemente ele também se vê
diante da importante pergunta: "Afinal, para que eu vivo?"
Deus criou o homem para a vida eterna. Mas ele a desprezou e jogou fora. O
homem preferiu o pecado que lhe trouxe a morte. Isso fez vir a morte sobre toda
criatura e a miséria humana começou. Desde então o homem está procurando
reencontrar a vida eterna. Ele procurou muito e criou inúmeras coisas para obter
vida para si; é o que mostram as muitas religiões. Mas, ele não tem vida, ele
nunca tem segurança.
Certa vez, um artista construiu uma máquina gigantesca. Ao funcionar, ela
fazia muito barulho e movimentava muitas engrenagens. Mas ela tinha uma
desvantagem: não produzia nada. O artista pretendia dizer algo com isso. Ele
tinha feito uma representação da nossa época e da humanidade. Há muita
movimentação, até demais! Em todos os cantos há barulho, atividade e burburinho
– mas, sem objetivo, sem sentido, sem razão e sem frutos permanentes.
Deus, porém, fez tudo para dar-nos novamente a vida, a vida verdadeira e
eterna. A este mundo dominado pela morte Ele enviou Seu único Filho, que é a
própria Vida e de quem está escrito: "Também sabemos que o Filho de Deus é
vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no
verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna"
(1 João 5.20). Somente nEle nossa vida passa a ter sentido. Somente nEle
temos o que é verdadeiro, aquilo que nossa alma anseia. E somente através dEle
recebemos a vida que vai além dos poucos anos aqui na terra: a vida eterna!
Jesus diz: "Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e
ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10.28). Ou em João 11.25-26:
"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e
todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente. Crês isto?"
Portanto, o que interessa é que creiamos. Não importa, em primeiro
lugar, entender, compreender logicamente, conseguir definir ou explicar o
propósito de Deus. Não, Jesus simplesmente faz a pergunta: "Crês isto?"
Todo o resto vem depois.
Uma pessoa contou certa vez: "Ao passar por um cemitério quando jovem, meu
olhar pousou sobre uma das lápides. O nome estava quase apagado. Mas a inscrição
dos anos ainda era bem legível: 1889-1931. E então percebi repentinamente: o
tracinho entre os números significava toda uma vida humana. Somente um traço!
Nossa vida não é mais do que isso! Um traço entre dois números – tão pouco!
Então entendi a responsabilidade que temos – a enorme responsabilidade de fazer
algo significativo desse simples traço... Aí entreguei minha vida a Jesus, o
Salvador, e decidi colocar essa pobre e pequena vida a Seu serviço..."
O que você fará do "traço" da sua vida? Jesus pergunta também a você:
"Crês isto?"
Fonte: Norbert Lieth - http://www.ajesus.com.br
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